O Brincar e as Olímpiadas - Galeria da Vida

De Agir Pastoral da Criança
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O Brincar e as Olímpiadas - Galeria da Vida

O Brincar e as Olimpíadas

A exposição "O Brincar e as Olimpíadas” quer garantir espaços seguros e favoráveis para que as crianças e suas respectivas famílias, possam ter assegurados um espaço para brincar livremente nas comunidades. Um compromisso ético e uma vontade política dos responsáveis, devem assegurar programas e garantia de espaços livres para brincar.

Em 08 de março de 2016, foi sancionado sem vetos, pela Presidente Dilma Rousseff, o Projeto de Lei Nº 6.998/2013, que cria o Marco Legal da Primeira Infância, uma Política Nacional Integrada para a Primeira Infância. Agora, o governo federal amplia a atenção às crianças, apoiando o desenvolvimento infantil de forma integrada. Uma legislação muito avançada que garante os direitos da criança na primeira infância e na sua relação com a família. O Marco prevê várias ações de modo a assegurar cuidados em relação à saúde, nutrição, educação, cidadania, convivência familiar e comunitária, assistência social, cultural, lazer, espaço e meio ambiente às crianças de 0 (zero) a 6 (seis) anos.

A brincadeira faz parte da vida da criança e, é um direito garantido. O brincar favorece a autoestima da criança e a interação com os outros e com o meio onde vive. Por meio de jogos a criança aprende a agir, tem sua curiosidade estimulada e exercita sua autonomia. Os jogos e brincadeiras diferentes, que ocorrem, livremente, na rua do brincar, envolvem as habilidades do andar, do falar e do pensar.

A exposição quer referendar a vontade política e social de garantir às crianças espaços seguros para brincar. A sociedade brasileira faz grande investimento na organização dos Jogos Olímpicos que irão acontecer no Rio, em 2016. Demonstrativos apontam que já alcançaram R$ 37,6 bilhões. Será que o país ainda acredita nas crianças? Urge desenvolver políticas públicas que garantam espaços seguros para que todas as crianças possam brincar em suas comunidades.

Introdução

O Museu da Vida, criado pela Pastoral da Criança, busca disseminar informação e reflexão relacionadas à saúde, nutrição, educação e cidadania, por meio de exposições e ações educativas. A atual exposição da galeria da vida desenvolve a ideia de elementos interativos e oportunidades variadas para que as crianças e suas famílias possam brincar livremente e soltar a imaginação e a criatividade. Em uma sociedade complexa e individualista, que tenta monopolizar as crianças pela propaganda e pelos inventos das novas tecnologias, é necessário pesquisar categorias culturais e habilidades interativas, cognitivas e motoras que favoreçam ações lúdicas e prime pela importância do brincar para o desenvolvimento das crianças.

A experiência constituída no Museu da Vida é dialógica, interativa, reflexiva, o que permite criar, recriar e inovar ações de brinquedos e brincadeiras voltados para a infância. O brincar é ainda uma forma de expressão e comunicação consigo, com o outro e com o meio. A brincadeira é considerada uma atividade universal que assume características peculiares no contexto social, histórico e cultural. O brinquedo é um objeto facilitador do desenvolvimento das atividades lúdicas, podendo ser utilizado em diferentes contextos, tais como, no brincar espontâneo, nas escolhas das brincadeiras, nos jogos criativos e nas brincadeiras de faz de conta.

Para Vygotsky (1998), o brincar é uma atividade específica da infância em que a criança recria a realidade usando sistemas simbólicos. É uma atividade humana criadora, na qual a imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão, de ação pelas crianças, possibilitando o surgimento de relações sociais com outras crianças e adultos.

Mamede (2013) lembra: brincar é uma necessidade da criança. Assim como precisa de amor, atenção, alimento, sono, ela também precisa brincar. Esse fator contribui na criação de condições favoráveis ao desenvolvimento das crianças. Entendemos que esta capacidade para movimentar-se com maior autonomia está relacionada com diversos fatores: maturação neurológica, crescimento corporal, destreza para atividades motoras, jogos criativos e interativos. A exposição da qual estamos falando vai além do brincar, ressalta um olhar de valorização e cuidado pela infância na sua totalidade.

É fundamental assumir responsabilidades transformadoras, que incluem políticas de contra ponto: como o país dedica um alto valor para a realização das Olimpíadas 2016, e muito pouco se ocupa das praças e ruas das nossas comunidades, para que as crianças possam brincar com segurança? Como está a questão da segurança? É possível uma criança circular livremente na frente da sua residência? Como oferecer vida em abundância para as crianças, se para a maioria faltam-lhe o mínimo de dignidade? Vemos um país que tem muito para poucos, e quase nada para muitos! Diante desse quadro é urgente rever os princípios democráticos e os compromissos de cidadania responsável.

Revisão bibliográfica - base científica que sustenta a exposição

A definição dos objetivos da exposição, o tema abordado e a pesquisa, muito vão contribuir nas construções teóricas, nas comparações e na validação dos resultados obtidos que desejamos alcançar na exposição, que tem como pano de fundo o direito de brincar livremente para todas as crianças. Para o êxito da pesquisa e montagem da exposição é necessário saber o que queremos e manter o foco nos assuntos abordados. Um dos maiores suportes de estudo está vinculado ao projeto de Lei Nº 6.998/2013, que cria o Marco Legal da Primeira Infância, uma Política Nacional Integrada para a Primeira Infância.

Outras questões estão diretamente vinculadas aos indicadores de oportunidade e conquista, contemplados no Guia do Líder, assim como os referenciais documentados no site da Pastoral da Criança - www.pastoraldacrianca.org.br (Jornal 187, 194, 195, 200 e 202) Além do livro Brinquedos e Brincadeiras na Comunidade e o DICAS 51.

Uma referência para iluminar nossa exposição pode estar contida no PIM - Programa Primeira Infância Melhor, de Porto Alegre - RS, um programa que integra políticas públicas, voltadas para o desenvolvimento social das crianças, famílias e comunidades. Aborda pressupostos teóricos e conceitos chaves relacionados à fase infantil de 0 a 6 anos, com base em estudos recentes das áreas da Neurociência e da teoria Histórico-Cultural de Vygotsky.

Outra fonte enriquecedora para conferir dados é a OMEP, entidade filantrópica, que desde 1948 tem se ocupado de assuntos relacionados à educação na primeira infância, no resgate do pleno desenvolvimento do ser humano.

Documentários iluminadores e que poderão fazer parte da exposição na galeria da vida.

  • O documentário Território do Brincar é uma realização do Instituto Alana e produzido pela Maria Farinha Filmes e Ludus Vídeos e Cultura. No primeiro trailer do documentário Território do Brincar, são apresentas paisagens de várias partes do Brasil, e nelas, crianças de diferentes idades e classes sociais se divertem com as mais diversas brincadeiras.

Trailer do filme: https://www.youtube.com/watch?v=u2fGhHGVzDE

* O Instituto ALANA e o Projeto Território do Brincar lançam a série: "Diálogos do Brincar" O mesmo ocorrerá entre fevereiro e novembro de 2016, com a participação de diversos especialistas, que debaterão temas que tocam a infância, a educação e o brincar. A 2ª videoconferência acontecerá no dia 31 de março/ 2016, às 19h sobre o tema Criança e Natureza - Para acompanhar ao vivo, acesse o link: http://bit.ly/20nGajM

* O filme Tarja Branca: a revolução que faltava, é um documentário brasileiro dirigido por Cacau Rhoden. Um filme para além da infância. Crianças e adultos cada vez mais distantes da cultura popular, da ludicidade, do senso de comunidade, de pertencimento a um grupo: estamos todos perdendo qualidade de vida junto com nossa capacidade de brincar.

* Em breve será lançado no Brasil o filme "VídeoCamp - O começo da vida". O documentário explora temas que envolvem o desenvolvimento saudável da criança, nos primeiros anos de vida, a partir de depoimentos das famílias e também de especialistas.

Para assistir, acesse o link: www.videocamp.com/pt/movies/o-comeco-da-vida. O lançamento está previsto para 05 de Maio de 2016.

* Estudo feito em conjunto pela University of British Columbia e pelo Child & Family Research Institute do BC Children’s Hospital, no Canadá, publicado no International Journal of Environmental Research and Public Health. A análise consistiu em uma revisão sistemática de 21 publicações relevantes focadas em indicadores e comportamento associados a modalidades de brincadeiras consideradas de risco, assim como ambientes propícios ao desenvolvimento dessas atividades.

Para acessar o estudo, clique no link: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4483710/

A revista CRESCER fez uma publicação sobre esse artigo que aponta indicadores sobre o brincar. Brincadeiras com certo risco trazem benefícios às crianças. Esse pensar crê na importância do brincar livre. Quanto mais a criança brincar livremente e desvendar o mundo que a rodeia, mais será independente em suas escolhas posteriores. Acesse o link: http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2015/07/brincadeiras-com-certo-risco-trazem-beneficios-criancas-aponta-estudo.html

Conheça verdades que causam indignação: Ministério da Saúde concede R$ 30 milhões para reforçar o atendimento durante as Olimpíadas do Rio, em 2016. A verba será utilizada para operacionalizar as ambulâncias que farão transporte de pacientes durante as Olimpíadas. Concordo que a proposta é salvar vidas, mas crianças e idosos morrem a cada dia por falta de atendimento médico e hospitalar. Saiba mais pelo link :http://esportes.estadao.com.br/noticias/jogos-olimpicos,ministerio-da-saude

ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente - As crianças e adolescentes brasileiros são protegidos por uma série de regras e leis estabelecidas pelo país. Temos o consenso de que a infância e a adolescência devem ser protegidas por toda a sociedade das diferentes formas de violência. Também acordou-se que todos nós somos responsáveis por garantir o desenvolvimento integral.

Objetivo Geral

Provocar reflexões e ações que estimulem elos e atitudes coerentes, pessoais e coletivas, com o intuito de ver e rever as pesquisas que evidenciam a importância do brincar para o desenvolvimento integral da criança.

Objetivos específicos

  • Possibilitar que os visitantes recuperem o interesse pelo brincar livre e façam a reflexão da importância da brincadeira livre nas comunidades;
  • Abrir espaços de interesse das crianças para que sintam-se desafiadas e queiram chegar sozinhas a diferentes soluções sobre as questões apresentadas;
  • Questionar e refletir sobre os investimentos do evento das Olimpíadas e os investimentos em praças e ruas do brincar para as crianças.

Objetos da Exposição

Painéis e fotografias - Selecionar fotos - Dra. Zilda e as crianças - Crianças brincando livremente nas Comunidades, Imagens de brincadeiras livres, faz de conta, pois corresponde a uma necessidade básica da criança: a de querer que os pais fiquem sempre junto dela. Mais tarde vai brincar de faz de conta, até mesmo sem precisar de objetos. Ela imagina e faz de conta. (Brinquedos e Brincadeiras na Comunidade pág. 25)

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Exposição na Galeria da Vida -

Sugestões para constar na galeria da Vida:

Sala 1:

Entrada - Tema da exposição - BANNER com o título Paradoxo entre os gastos para as olimpíadas e áreas para o brincar/creches no país.

Referências para o Saiba Mais:

  • Adesivo grande com a imagem do centro olímpico em um lado da sala
  • Adesivo grande com imagens de espaços urbanos para brincar no outro lado da sala ou maquete com exemplos de Instituições que poderiam ser construídas com o valor gasto no evento das Olimpíadas
  • Cartazes pequenos pendurados (curiosidades e desafios) com os custos dispendidos para cada um (fazer dinâmica de adivinhação com as crianças)
  • Arco das olimpíadas com imagens de crianças brincando e palavras chaves sobre o brincar;
  • Atividade: Caixas brancas tampadas, para que as crianças coloquem as mãos e tirem uma cartilha com a atividade a ser desenvolvida
  • Nos expositores brancos, colocar brinquedos utilizados em olimpíadas e da cultura brasileira
  • Painéis pequenos de curiosidades distribuídos nas paredes ou prateleiras com nomes de brincadeiras e ao abrir, imagens e explicações de como brincar.

Computador: com possibilidade para as pessoas acessarem o Saiba Mais sobre os temas que tiverem mais interesse.

TV: vídeo com documentário sobre as olimpíadas / vídeo ou imagens das olimpíadas solidárias

Prateleiras: Lado direito: artigos esportivos: bolas de basquete, voley, tenis, raquetes, peteca, touca e óculos de natação, boliche, pingue pongue. Lado esquerdo: brincadeira das caixas Eriquinha - cada caixinha com as cores dos arcos das Olimpíadas.

Parede de ligação das salas

Utilizar as paredes de entrada para a segunda sala e colocar - tranças com tiras de tecidos ou fitas. Colocar no fundo a foto da doutora Zilda com tranças

Sala 2:

Tema: Como a Pastoral da Criança Faz e o Direito de Brincar

Referências para o Saiba Mais:

Artigo 31 da Convenção dos Direitos da Criança: o desenvolvimento infantil e o direito de brincar.

dobraduras - baú com tiras de tecidos coloridas para brincar de faz de conta mesinhas de bubina de madeira para brincarem de casinha - jogo de panelinhas, xicrinhas e algumas bonecas. Forrar com tecidos - toalhinhas pintar, fazer dobraduras(poderíamos incluir um vídeo ensinando a fazer alguns tipos de dobraduras), quebra cabeças com imagens e frases sobre o direito de brincar

Elaboração de tocha olímpica. Utilizar a da Dra. Zilda, imagem

Prateleiras: colocar artigos que foram doados, fotos nas paredes de crianças brincando nas comunidades, depoimentos de mães e crianças sobre brincadeiras (dentro de casa com a família e/ou brincadeiras na escola ou creche)

TV com vídeo sobre o Brincar infantil;

Música ambiente ou com fones de ouvido de canções infantis

Desafios relacionados ao tema da exposição;

Gincana interativa “família lugar de conviver e brincar” - elaboração a partir da ideia da gincana solidária, promovida pela CRB (Conferência dos Religiosos do Brasil) e ANEC (Associação Nacional das Escolas Católicas)

- Site do Museu - Saiba Mais - referências técnicas numeradas

Materiais necessários

  • TV - vídeos e documentários
  • Som, fones de ouvido
  • Computador
  • Mesa de Bubina de Madeira
  • Tecidos coloridos
  • Fitas coloridas
  • Papéis para dobraduras e pinturas
  • Tinta para pintura infantil ou giz de cera
  • E.V.A para quebra cabeça
  • Bambolês para fazer os arcos

Cronograma

Reuniões

17.03 - delineamento do projeto - (Paula e Irmã Veroni) OK

29.03 - distribuição das tarefas para pessoas auxiliares. Segunda reunião com Irmã Veroni, Paula e Erica. Encaminhamentos para Alex. OK

05.04 - conversa com pessoas de referência e autorização para uso de textos ou filmes.

07.04 - Reunião com Adriano PUC

12.04 - seleção de fotos e descrição da parte teórica de cada ação exposta

19.04 - encaminhar as requisições para diagramação

26.04 - descrição da parte teórica dos objetos expositivos que não precisam da diagramação - Rua do Brincar e Galeria da Vida

03.05 - selecionar fotos para banners, quadros e frases para exposição.

10.05 - conclusão da diagramação das propostas solicitadas - (Alex)

17.05 - conclusão dos desafios que farão parte da exposição

24.05 - testagem dos filmes ou documentários que serão expostos

27.05 - prazo final para conclusão do projeto

30 e 31.05 - montagem da exposição

Recursos

Provenientes dos recursos do Museu da vida e da Pastoral da Criança.

Busca de parceiros para auxiliar em doações e ou mão de obra mais qualificada.

Resultados Esperados

  • Que os prazos sejam respeitados e concluídos;
  • Que possamos ter interação dos visitantes com o tema exposto;
  • Que as crianças e as famílias possam brincar muito;
  • Que possamos contribuir para maior reflexão e mudanças de atitudes.

Pós Exposição

  • Avaliação da Exposição
  • avaliação recebida dos visitantes
  • avaliação da equipe na habilidade de montar a exposição
  • avaliar o número de pessoas que visitaram a exposição
  • avaliar o envolvimento da mídia

Conclusão

Que possamos concluir a exposição e apresentar ao público nos dias 30 e 31 de maio de 2016.

Referências Bibliográficas

- KISHIMOTO, Tizuco Morchida (org): Jogo, brinquedos. brincadeira e educação: 14ª edição, São Paulo:Cortez, 2011

- CEPPI, Giulio/ ZINI,Michele (org): Crianças, espaços, relações: como projetar ambientes para a educação Infantil, Porto Alegre: Penso, 2013

- Pastoral da Criança. Brinquedos e Brincadeiras na Comunidade: Pastoral da Criança - 4ª edição, Curitiba, 2014

- Pastoral da Criança. Como Organizar e Acompanhar: brinquedos e brincadeiras. Pastoral da Criança - 4ª edição, Curitiba, 2014

- O que a criança não pode ficar sem, por ela mesma. participação Infantil no Plano Nacional pela Primeira Infância. São Paulo: junho, 2010

- VIGOTSKI, Lev S. Imaginação e Criatividade na Infância. 1ª edição, São Paulo, editora Martins Fontes, 2014

- BROOKER, Liz, WOODHEAD, Martín - El derecho al juego: a primeira infância em perspectiva. nº 17. Reino Unido, 2013

- Pastoral da Criança. Organismo social da CNBB, As Crianças BRINCAM, andam e falam - O Desenvolvimento Infantil de 0 a 3 anos. parceria com a Fundação Bernard van Leer

Projeto Olimpíadas Solidária

  • Equipe Técnica do Projeto “Olimpíadas Solidárias” se reúne na ANEC

Sugestões

Propostas para trabalhar com a imagem em anexo:

1 Produzir um jogo da memória com as imagens separadas, sugerimos que elas fiquem na parede conforme imagem abaixo.

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2 Brincar com mímica usando com a temática os esportes olímpicos de 2016

O Brasil hoje é o 37 no ranking de medalhas olímpicas, poderia ser levantado um questionamento porque um país que não investe em esporte, em espaços públicos para diversão e esportes sedia uma olimpíada de 37 bilhões.

Nas mesas de bobina de madeira poderiam ser colocados folhas de papel sulfite para que as crianças possam fazer dobraduras - trabalhando assim a coordenação motora fina, a concentração e a paciência.

Dispor nas paredes diversas imagens de esportes praticados nas Olimpíadas, que façam relação com os que estão a mostra.

Seria bem interessante colocar uma mesa de ping pong em tamanho real, para que as crianças possam ver, conhecer, como é uma mesa utilizada nas Olimpíadas, e também possam experimentar como é praticar o esporte.

Colocar na parede o arco de basquete, sinalizar no chão a linha do garrafão, para que as crianças possam simular arremessos, experimentando como que é o esporte.

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Colocar um caiaque / bote - para que as crianças possam entrar dentro e ver como é a sensação do esporte a remo.

Procurar representar nesta sala, imagens e objetos dos esportes praticados nas olimpíadas, pois lá fora teremos a rua do Brincar já ambientada, e temos a sala do B&B com brinquedos. Dessa maneira seria interessante proporcionar aos visitantes a experiência de conhecer o esporte, e poder vivência-lo brincando, essa seria uma proposta para a Galeria da vida. Experimentar e vivenciar o esporte brincando, de maneira lúdica e divertida.

Para a segunda sala trabalhar com curiosidades e jogos que fazem parte da historia das olimpíadas, como o cabo de guerra que já foi modalidade olímpica e levantamento de peso, que participou da primeira olimpíada moderna e só ficou fora de três edições, a proposta é criar um peso de material leve como isopor em escala real para chamar a atenção das crianças e elas brincarem com a peça.

Cabo de guerra nos Jogos Olímpicos Cabo de guerra (português brasileiro) foi uma modalidade esportiva por equipes disputada nos Jogos Olímpicos entre as edições de 1900, em Paris, e 1920, em Antuérpia. Sem o critério de atletas defendendo seus respectivos países, inicialmente o cabo de guerra era disputado por clubes, tornando possível a um mesmo país conquistar mais de uma medalha. Isso aconteceu em 1904, quando os Estados Unidos conquistaram os três primeiros lugares, e em 1908, quando o pódio foi ocupado apenas por equipes britânicas. Apenas homens participaram na modalidade.

Levantamento de peso O halterofilismo (ou levantamento de peso) faz parte do programa dos Jogos Olímpicos desde a primeira edição, Atenas 1896, ficando de fora apenas nas edições de Paris 1900, Londres 1908 e Estocolmo 1912. poderíamos construir de isopor

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