Documento Preliminar - RECOMENDAÇÕES PARA A IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA PASTORAL DA CRIANÇA EM OUTROS PAÍSES - PORTUGUÊS
DOCUMENTO PRELIMINAR
RECOMENDAÇÕES PARA A IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA PASTORAL DA CRIANÇA EM OUTROS PAÍSES
1. ANTECEDENTES HISTÓRICOS
A Pastoral da Criança do Brasil, organismo de ação social da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, criada em setembro de 1983, acompanha 1.882.925 crianças menores de 6 anos, 95.821 gestantes de 1.426.788 famílias de 40.527 comunidades, em 4.023 municípios, de todas as Dioceses do país (dados do ano de 2005). Pelos seus resultados, baixo custo e por trabalhar em ações simples, facilmente replicáveis e capazes de serem executadas por pessoas de baixa escolaridade ou analfabetas, desde 1985, vem recebendo pedidos de outros países para ser implantada. Atualmente, dezesseis países iniciaram ou estão implantando atividades baseadas no modelo da Pastoral da Criança do Brasil: três países da África (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau), nove países da América Latina (Paraguai, Colômbia, Bolívia, Venezuela, Argentina, México, Uruguai, Guatemala, Panamá, República Dominicana, Honduras) e dois países na Ásia (Timor Leste e Filipinas).
2. METODOLOGIA
A metodologia tem como estratégia principal multiplicar o saber e a solidariedade às famílias carentes, através de líderes comunitários capacitados, que moram nas próprias comunidades ou bolsões de pobreza. Todas as ações estão sempre voltadas para a redução da mortalidade infantil, da desnutrição e para a educação das famílias e comunidades para uma cultura de paz. A Pastoral da Criança segue a metodologia descrita no Evangelho de São João 6, 1-13, quando Jesus fez o milagre da multiplicação dos peixes e pães, que saciaram mais de 5000 pessoas e, a seguir, mandou verificar se todos estavam satisfeitos.
Por isso, consta também da metodologia, um sistema de informação que mede o impacto dos esforços, com base nos dados do Caderno do Líder. Seu objetivo principal é retornar às comunidades com estímulos e reforços de informações para superar as dificuldades. A metodologia inclui a todos, pois Jesus disse “para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo, 10,10); assim, todas as religiões, raças, e partidos políticos são abrangidos pela Pastoral da Criança, que coordena os trabalhos em todos os níveis: nacional, estadual, diocesano, paroquial e comunitário.
Fazendo a união entre a fé e o compromisso social, a Pastoral da Criança organiza as comunidades em torno de um trabalho de promoção humana, valorizando a capacidade das lideranças de serem os agentes principais no esforço da transformação social.
O trabalho essencial é a organização da comunidade e a capacitação dos líderes voluntários que ali vivem e assumem a tarefa de orientar e acompanhar entre 10 a 20 famílias vizinhas, em ações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, para que elas se tornem sujeitos de sua própria transformação pessoal e social.
É uma metodologia que socializa conhecimentos sobre saúde, nutrição, educação e cidadania e amplia os laços de solidariedade, fortalecendo a rede de voluntários que promove o autodesenvolvimento das famílias carentes.
Visando atender aos inúmeros pedidos para implementação da Pastoral da Criança em outros países estabeleceu-se que, para ser caracterizada como Pastoral da Criança com a metodologia comunitária do Brasil, são imprescindíveis algumas características, como segue:
3. CARACTERÍSTICAS
PÚBLICO ALVO
A Pastoral da Criança acompanha gestantes e crianças menores de 6 anos, carentes, em seu contexto familiar e comunitário.
Obs: A Pastoral da Criança dedica-se a ações de caráter preventivo junto às famílias e comunidades, enquanto a Pastoral do Menor, dedica-se a crianças e adolescentes abandonados e/ou marginalizados.
MISSÃO E MÍSTICA
A atuação da Pastoral da Criança junto às famílias lembra a fraternidade das primeiras comunidades, narrada nos Atos dos Apóstolos: a democratização do saber, a formação humana para a prática da cidadania e a corresponsabilidade social. A entidade tem como missão anunciar o evangelho de maneira especial entre as famílias e crianças mais carentes. A Pastoral da Criança move-se pela mística da defesa da vida, inspirada na citação bíblica de Jo 10, 10: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância”. Fé e Vida são chaves dessa missão. Por isso, seu trabalho é ecumênico e acompanha as crianças carentes e gestantes, sem levar em conta sua religião, cor, raça ou posição política da família. Esse espírito ecumênico e suprapartidário também se estende aos agentes da Pastoral, líderes comunitários, coordenadores e grupos de apoio.
PERFIL DO LÍDER COMUNITÁRIO
O líder comunitário assume a tarefa de resgatar a vida das crianças menores de 6 anos e gestantes, fortalecendo os vínculos afetivos das famílias, orientando no desenvolvimento das Ações Básicas de Saúde, Nutrição, Educação e Cidadania.
Independentemente do nível de escolaridade, a experiência brasileira nesses dezenove anos de Pastoral da Criança, recomenda que sejam observados alguns cuidados, para se ter o perfil que mais se adequou à importante missão do líder comunitário, que é a espinha dorsal de todo o trabalho. Assim sendo, somente é considerado líder comunitário aquele que:
- seja capacitado pela Pastoral da Criança;
- tenha disponibilidade de tempo para desenvolver as atividades;
- possua um perfil em que se destaquem as características de saber ouvir, observar, acatar, sorrir e ter um bom coração, além da vontade de participar na melhoria das condições de vida das famílias pobres;
- seja alfabetizado ou conte com apoio de um alfabetizado;
- more na comunidade ou muito próximo a ela – inicialmente, é possível contar com pessoas de outras comunidades até que se forme um grupo local;
- conheça a realidade da comunidade;
- tenha a capacidade de somar esforços e compartilhar.
ATRIBUIÇÕES DO LÍDER COMUNITÁRIO:
- Depois de capacitado o líder vai ao encontro das famílias de sua comunidade, identifica as crianças menores de 6 anos e as gestantes; ajuda e acompanha a mãe e o bebê desde o início da gravidez. Suas atribuições mínimas são:
- Cadastrar no Caderno do Líder e acompanhar as famílias (no máximo 20 famílias por líder) em ações básicas de saúde, nutrição, educação infantil e cidadania;
- Fazer visitas domiciliares mensais às famílias acompanhadas (realizadas pelos líderes comunitários, que moram na própria comunidade);
- Organizar o Dia do Peso, mensalmente quando cada comunidade se reúne para pesar as suas crianças. Esse dia se transforma no momento de Celebração da Vida e fortalecimento dos laços comunitários;
- Participar da reunião mensal que envolve todos os líderes de uma mesma comunidade para refletir e avaliar o trabalho realizado no mês anterior, os resultados e desafios a serem superados;
- Fortalecer a cooperação mútua para superar as dificuldades;
- Preencher os dados mensais do Caderno do Líder e anotar o peso da criança no Cartão da Criança.
FERRAMENTAS PARA O TRABALHO COMUNITÁRIO DA PASTORAL DA CRIANÇA
A Pastoral da Criança, desde o início de sua caminhada, escolheu ações simples e fáceis de serem realizadas em grande escala e a baixo custo e, para tanto, necessita de algumas ferramentas de trabalho, tais como:
Guia do Líder da Pastoral da Criança: traz as orientações necessárias para desenvolver o trabalho junto às gestantes e crianças menores de 6 anos em seu contexto familiar e comunitário; Caderno do Líder da Pastoral da Criança: registra as gestantes e as crianças menores de 6 anos acompanhadas pelos líderes, para acompanhamento mensal dos indicadores de saúde, educação, nutrição e cidadania. Esse registro pode ser feito na visita domiciliar mensal às famílias e no Dia do Peso, que é o Dia da Celebração da Vida; Fita Braquial: é usada para avaliar o estado nutricional da gestante; Balança: é utilizada para fazer o acompanhamento do peso da criança. No dia mensal da Celebração da Vida na comunidade, são pesadas todas as crianças acompanhadas; Cartão da Criança: cada criança tem o direito de receber o Cartão da Criança, onde é marcado o peso e onde também são anotadas as vacinas, de acordo com a idade; esse cartão deve ficar com os pais, para que eles possam acompanhar o desenvolvimento de seu filho ou sua filha. Nesse cartão o Serviço de Saúde registra as vacinas aplicadas e os líderes da Pastoral da Criança registram, mês a mês, o peso das crianças acompanhadas. Os parâmetros são de acordo com os definidos pelo Ministério da Saúde do respectivo país; Colher Medida: contém as informações e medidas para preparar o soro caseiro, que é muito importante para prevenir a desidratação, especialmente nas diarréias; FABS – Folha de Acompanhamento e Avaliação Mensal das Ações Básicas de Saúde e Educação na Comunidade: é a ferramenta onde são registrados os dados do acompanhamento de gestantes e crianças de todos os líderes de uma comunidade, já contidos no Caderno do Líder; é um instrumento de avaliação dos indicadores de cada comunidade e referência para a reunião de avaliação mensal; Caneta ou lápis.
4. RESULTADOS ESPERADOS
Em comunidades com Pastoral da Criança, com as características listadas acima, esperam-se os seguintes resultados:
1.Crianças com mais saúde;
2.Fraternidade entre as famílias;
3.Apoio da comunidade e do padre;
4.Melhoria da auto estima das famílias e líderes;
5.Comunidade que protege suas crianças;
6.Organização comunitária;
7.Famílias que conheçam as ações e estratégias de prevenção de doenças e da violência dentro de casa e tenham atitudes e omportamentos mais saudáveis;
8.Famílias que implementam ações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania;
9.Reconhecimento do Líder da Pastoral da Criança;
10.União e valorização cultural;
11.Parcerias comunitárias;
12.Parcerias com sistema de saúde, educação e outros;
13. Redução da Mortalidade Infantil e Materna;
14. Redução da Desnutrição materno-infantil;
15. Implementação da Cultura da Paz, da fraternidade, da corresponsabilidade social.
5. SUSTENTABILIDADE
Para ter sustentabilidade nas comunidades a Pastoral da Criança deve contar com:
- Equipe de coordenação comunitária;
- Metodologia participativa e multiplicadora, partindo das necessidades sentidas;
- Recurso financeiro (no Brasil, o custo é de cerca de US$ 0,50 por criança/mês);
- Acompanhamento das comunidades pela equipe paroquial (capacitação, retroalimentação e estímulo);
- Sistema de informação que inicia na comunidade e retorna a ela, como seu principal alvo;
- Comunicação entre comunidades;
- Garantia de materiais educativos, balanças, fitas braquiais e colheres medida para o soro caseiro.
6. ORGANIZAÇÃO
A Pastoral da Criança está organizada em diversos níveis de coordenação: coordenação nacional, diocesana, paroquial e comunitária.
6.1.COORDENAÇÃO NACIONAL A Coordenação Nacional é referência na missão e no apoio às dioceses. Procura centralizar a burocracia e descentralizar a missão. Para tanto seus esforços são dirigidos para pontos estratégicos, tais como:
A)ARTICULAÇÃO:
Articular parcerias em nível nacional; Articular com organismos da igreja e outros para somar esforços; Captar e descentralizar recursos materiais e financeiros e acompanhar sua aplicação; Oferecer suporte técnico-administrativo e financeiro.
B) MATERIAL EDUCATIVO:
Adequar o material educativo, que estabeleça uma ponte entre a cultura e a ciência, dentro do contexto comunitário; Disponibilizar a metodologia participativa e multiplicadora; Validar o material educativo, junto aos órgãos científicos mais representativos; Enviar o material educativo às Dioceses. Obs: Pode-se iniciar a Pastoral da Criança com o Guia do Líder do Brasil, porém com a perspectiva de adaptá-lo à realidade local.
C) CAPACITAÇÃO:
Capacitar multiplicadores no Guia do Líder e na administração dos recursos humanos, materiais e financeiros; Formar e capacitar coordenações diocesanas e estaduais, na missão e no gerenciamento, em ações básicas e na informação; Assessorar as capacitações locais.
Capacitação Guia do Líder:
Tempo: cerca de 40 horas, no mínimo; Quantidade de participantes: máximo 30 pessoas (ideal 20); Instrutor: capacitador especialmente capacitado para essa missão.
Perfil das pessoas a serem capacitadas:
Facilidade de transmitir os conhecimentos adquiridos; Disponibilidade de participar de todo o curso; Facilidade em assimilar o conteúdo; Disponibilidade em realizar o trabalho.
D) OUTRAS AÇÕES DA COORDENAÇÃO NACIONAL:
Realizar o planejamento participativo; Avaliar e analisar as folhas de acompanhamento das ações básicas de saúde, educação, nutrição; Realizar avaliações periódicas (no Brasil são realizadas a cada trimestre); Propiciar a comunicação em cascata e em rede; Fazer a ponte entre as coordenações do país; Acompanhar, através de visitas, as coordenações diocesanas: assessorando na organização, capacitação, acompanhamento e sistematização; Propiciar o fortalecimento da mística da fé e vida; Favorecer a proximidade da base; Conhecer as bases;
6.2.COORDENAÇÃO DIOCESANA
É uma equipe responsável pela dinamização, organização e acompanhamento das ações básicas de saúde, educação, nutrição e cidadania realizadas nas paróquias. Entre as diversas ações, destacam-se: visitar paróquias com Pastoral da Criança; promover e participar de encontros e reuniões; articular-se com pastorais, movimentos, conselhos, secretarias de saúde, educação e outros; realizar registro de atividades, cadastro de paróquias, enviando-os à Coordenação Nacional; acompanhar e avaliar as ações; planejar as atividades de capacitação; planejar outras atividades a partir das necessidades detectadas; recolher, organizar e encaminhar o relatório dos esforços na paróquia sobre treinamentos, reciclagens, encontros e reuniões; solicitar materiais educativos à Coordenação Nacional, conforme a necessidade e o planejamento; organizar e enviar, todos os meses, as prestações de contas; procurar, na comunidade, outras fontes de captação de recursos para as atividades da coordenação diocesana; manter atualizado o arquivo de documentos, cadastros, contabilidade, correspondência, relatórios, etc.
6.3. COORDENAÇÃO PAROQUIAL
É uma equipe composta pelo Coordenador e duas ou mais pessoas que trabalham na capacitação de lideranças comunitárias, acompanhando as atividades da Pastoral da Criança na paróquia. Entre as diversas ações, destacam-se: visitar as comunidades; promover e participar de reuniões e encontros; formar grupo de apoio com voluntários e pessoas cedidas para atuarem nas equipes de coordenação, capacitação e acompanhamento; analisar e enviar as FABS – Folhas de Acompanhamento e Avaliação Mensal das Ações Básicas de Saúde e Educação na Comunidade para a Coordenação Nacional; fazer o planejamento semestral ou anual das atividades da paróquia; fazer o planejamento de outras atividades a partir das necessidades detectadas, e elaborar o relatório dos esforços realizados na paróquia sobre treinamentos, reciclagens, encontros e reuniões e enviá-los à Diocese a que pertence; manter atualizado o arquivo com dados das ações por comunidade; organizar e enviar as prestações de contas para a Coordenação Nacional; procurar, na paróquia e comunidade, outras fontes de captação de recursos para as atividades da coordenação paroquial; solicitar à coordenação diocesana, de acordo com as necessidades e o planejamento, o material para realizar as ações; incentivar também as coordenações para utilizarem estes materiais.
6.4.COORDENAÇÃO COMUNITÁRIA
É uma equipe voluntária formada por líderes comunitários, escolhidos pelo próprio grupo, que identifica problemas junto aos demais líderes da comunidade. Promove reunião mensal para avaliar resultados, junto com os demais líderes, preenchendo a FABS - Folha de Acompanhamento e Avaliação Mensal das Ações Básicas de Saúde e Educação na Comunidade; organiza e promove o Dia do Peso na comunidade; incentiva as visitas domiciliares que os líderes fazem às famílias; reúne-se, a cada mês, se possível, com a Coordenação Paroquial para avaliação da FABS - Folha de Acompanhamento e Avaliação Mensal das Ações Básicas de Saúde e Educação na Comunidade.
7.PASSOS PARA IMPLANTAÇÃO DA PASTORAL DA CRIANÇA
- Contato com o responsável pela diocese, o (Arce)Bispo, explicando qual o trabalho e a metodologia da Pastoral da Criança, para, então, com sua autorização, realizar o trabalho da Pastoral da Criança conforme a organização e metodologia da mesma;
- Diagnostico da região e das comunidades, priorizando as comunidades e famílias mais carentes;
- Sensibilização da comunidade para o trabalho da Pastoral da Criança; análise da situação e identificação das lideranças; busca de pessoas que tenham perfil para atuar como coordenadores paroquiais e líderes;
- Capacitação na metodologia e organização da Pastoral da Criança para os níveis de coordenação e lideranças;
- Cadastro da coordenação diocesana e coordenações paroquiais da Pastoral da Criança , junto à Coordenação Nacional, para receber todo o apoio necessário para realizar o trabalho: capacitação, material educativo e recursos financeiros no acompanhamento das ações junto às famílias;
- Após o cadastro da diocese, a mesma precisa estar desenvolvendo atividades regulares da Pastoral da Criança nas comunidades acompanhadas; pelo menos três instrumentos de multiplicação do saber e da solidariedade deverão estar funcionando: 1. visita mensal às famílias com gestantes e/ou crianças menores de seis anos acompanhadas; 2. Celebração do Dia do Peso, quando a comunidade se reúne para pesar as crianças, visando ao acompanhamento do desenvolvimento nutricional da criança; 3. reunião mensal de líderes comunitários, para avaliar os trabalhos e encaminhamentos para superar as dificuldades; esse é o momento do preenchimento das FABS – Folhas de Ações Básicas de Saúde, Educação e Nutrição, onde são preenchidos indicadores das gestantes e crianças avaliando o seu desenvolvimento e a situação de saúde da comunidade. A coordenação diocesana precisa também enviar mensalmente a FABS, por comunidade acompanhada, à Coordenação Nacional, bem como enviar mensalmente as prestações de contas. O planejamento das atividades de capacitação e reciclagem é feito a cada 6 meses pelas dioceses que encaminham esse planejamento e os relatórios dos esforços realizados em treinamentos, reciclagens e encontros, à Coordenação Nacional;
- Acompanhamento e avaliação dos resultados apresentados pela Pastoral da Criança por paróquia, por diocese e por estado, que serve de subsídio para o planejamento das ações prioritárias de acordo com as necessidades sentidas.
8.MISSIONÁRIOS DA PASTORAL DA CRIANÇA NO EXTERIOR
Visando propiciar a transferência de metodologia da Pastoral da Criança do Brasil para outros países, a Pastoral da Criança procura selecionar missionários para realizar capacitações no exterior, com o seguinte perfil e pré-requisitos:
PERFIL:
Ter espírito missionário;
Estar disponível para uma ação voluntária;
Ser conhecedor da filosofia e ações da Pastoral da Criança;
Que domine o conteúdo e a metodologia da Pastoral da Criança;
Estar comprometido com o trabalho comunitário;
Ser capaz de trabalhar em equipe;
Ser dinâmico, criativo e entusiasmado pela causa;
Ser pontual, dedicado e assumir o que faz;
Estar sempre disponível para aprender e partilhar seus conhecimentos;
Estar sempre aberto ao diálogo sabendo ouvir com atenção;
Saber animar e celebrar a caminhada.
PRÉ-REQUISITOS:
Ter disponibilidade de se ausentar do Brasil por aproximadamente 2 meses;
Ter sido capacitado no novo Guia do Líder – 40 horas;
Ter participado da Capacitação de Coordenadores Diocesanos - 1 semana;
Ter feito, de preferência, o Curso Ad Gentes (a todos os povos) do Centro Cultural Missionário – 1 mês;
Ter feito a capacitação especial na Coordenação Nacional da Pastoral da Criança, em Curitiba, para desenvolver a missão em outros países – 3 dias;
Ter, de preferência, fluência na língua oficial do país ao qual se dirige.
Dra. Zilda Arns Neumann
Coordenadora Nacional da Pastoral da Criança